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BALANÇO REAL DO SURREAL

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ColunistaAroldo Vasconcelos

Há mais de 40 dias o meu editor do Noticias Tudo Aqui, jornal eletrônico da capital de Rondônia, cuidado com muito carinho pelo grande profissional de comunicação, Sr. Osmar, me disse para parar com o jejum de artigos e que falasse sobre esses acontecimentos nacionais que movimentam o cenário do distrito federal, com repercussão em todo o país.

Pois bem.

Estava muito envolvido desde maio com meu novo livro, PROPOSTAS PARA O BRASIL, edição 2021 onde organizei 29 propostas para o debate, a divulgação e a ampliação de entendimento, mas vejo a cada dia que poucas pessoas estão dando tempo a debates de projetos e propostas de desenvolvimento.

Então resolvi escrever um pouco sobre o surreal que vivemos desde meados dessa crise mundial, a tal de COVID-19.

Não vou retornar aqui ao ano de 2020, para não preocupar o leitor com muitas linhas, mas podemos contemplar esse cenário confuso de 2021 desde janeiro.

No Brasil, desde os tempos do primeiro imperador, somos treinados para a alegria, a contemporização, o lúdico, a piada e a esperança de dias melhores, não é mesmo?

Mas essa característica da nossa cultura nacional está sendo esquecida de eleição em eleição, por muitas divergências e outro tanto de interesses comerciais.

A pandemia é surreal para todos os países do mundo, mas para as Américas e para o Brasil, em particular nesse ano, o quadro é lastimável.

Muitas são as razões e poucas tem sido as soluções, mas seguimos os últimos 09 meses buscando parir novamente esses princípios nacionais de esperança e alegria em virtude do avanço da imunização, apesar do pipoco dos escândalos e denuncias de gastos públicos inapropriados. Denuncias e várias apurações estão sendo realizadas desde março por todo o país e podem ser reveladas exatamente agora no final de setembro e no inicio de outubro, que, curiosamente inaugura aquele período de 12 meses que antecedem as eleições de 2022.

O surreal nisso tudo é que pelo mundo todo, a pandemia revelou o grande despreparo de muitos ditos estadistas, lideres nacionais que tomados pela perplexidade de uma crise sanitária, tomaram medidas ineficazes ou percorreram caminhos tortos no meio dessa guerra contra o tempo e contra o vírus.

Como todos, com talvez apenas 1 ou 2% de raras exceções, somos hoje internautas inveterados, os grandes poetas do caos, influenciadores midiáticos de enganos, entre outros cavaleiros do apocalipse viral, perdemos o rumo e levamos, por desinformações e pura vaidade e idolatrias uma surra do surreal.

É tempo de retomar o equilíbrio, sobre todos os aspectos da nossa vida, e, de fato, com um pouco de juízo, retomar o dialogo democrático e a verdadeira essência do brasileiro: sua esperança e sua alegria em colaborar com o outro.

Fora o surreal!
Fora o apego material e a desordem!
Bem vindo o carisma e o entendimento!
Bem vindo o consenso e as soluções práticas.
Viva o povo brasileiro.
Esses são os que realmente interessam, vivos e felizes.
Graça e Paz!

Francisco Aroldo
Economista
Conselheiro no CORECON/RO


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