Aos poucos, barreiras impostas aos organizadores de eventos culturais em Porto Velho vão sendo retiradas.
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Ser organizador ou promotor de eventos culturais no Brasil não é tarefa fácil. Ser organizador ou promotor de eventos culturais em Porto Velho, nem pensar. Trata-se de um desafio para poucos. Só os fortes e destemidos sobrevivem na selva da burocracia.
Além dos imprevistos próprios à natureza do trabalho, não há uma legislação moderna disciplinando a atividade. Tantos e tão variados são os problemas, que muita gente simplesmente acaba desistindo no meio do caminho.
Com isso, quem perde é a população de Porto Velho, carente de tudo, órfão de lazer e entretenimentos. As cavalgadas, os carnavais fora de época e as exposições agropecuárias, sumiram do mapa, ou melhor, do calendário cultural da cidade. Por quê? A resposta, de tão óbvia, parece-me supérflua.
Em vez de ajudar, o poder público só atrapalha. Apontar soluções para, pelo menos, amenizar as dificuldades contra as quais se debatem organizadores e promotores, que é bom, nada. Uma simples autorização para fechar uma rua é uma batalha que envolve, dentre outros percalços, vaidade e falta de interesse de quem tem a responsabilidade para resolver, mas não o faz.
Mas nem tudo está perdido. Graças à sensibilidade de políticos como o vereador e presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Maurício Carvalho, barreiras antes intransponíveis vêm sendo derrubadas.
Na sessão de segunda-feira 3, o Plenário aprovou, com quatorze votos, o Projeto de Lei nº. 3.796/2018, de autoria de Maurício (que, por sinal, já foi promotor de eventos), dispondo sobre a montagem e desmontagem de estruturas de eventos culturais, tornando, assim, menos complicada a vida dos profissionais do setor.
Apesar da pouca idade, Maurício é um visionário. Impressionante como ele se preocupa com as coisas que dizem respeito à sua cidade e à sua gente. Oxalá o prefeito não vete sua ideia, como tem feito com quase tudo que passa pelo o Plenário, como é o caso do Projeto de Lei do vereador Aleks Palitot, que cria a semana de conscientização e preservação de nascentes, igarapés e rios de Porto Velho.
Uma vez convertida em Lei, com certeza, a proposta de Maurício vai atrair mais investimentos para o município, gerar emprego e renda e, consequentemente, melhorar a arrecadação da prefeitura, que poderá aplicar os recursos oriundos dos eventos em programas e ações essenciais à população.
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