Porto Velho precisa de árvores

ColunistaValdemir Caldas

Não é de hoje que especialistas e profissionais do meio ambiente vêm chamando a atenção de políticos, autoridades e dirigentes públicos, para a necessidade de se proceder a um intensivo programa de arborização da nossa capital. A cada ano aumentam os índices de calor em Porto Velho, chegando, inclusive, a causar mal-estar em pessoas menos acostumadas com a brutal temperatura que nos açoita no período de junho a outubro.

Como é sabido, a poluição intensiva que flagela o planeta vem esgarçando a camada de ozônio, que protege a humanidade dos efeitos do sol, expondo-a ao câncer de pele e ao envelhecimento precoce. Nem precisa dizer o resultado disso, num futuro próximo, para uma cidade que não se preocupa com a menor proteção natural, em forma de arborização, para se defender contra os raios solares. Lembrando que, na administração do senhor Mauro Nazif,  a prefeitura, por meio da secretaria municipal de serviços básicos (Semusb), arrancou alguns fícus das avenidas Tiradentes e Imigrantes, sob o pretexto de que as árvores estariam comprometendo a rede de drenagem, com a promessa de que outros espécimes seriam plantados, mas, pelo que se viu, ficou só na promessa.

Longe de mim, contudo, pretender ensinar alguma coisa a alguém que a conhece muito bem, mas recomendo ao prefeito de Porto Velho, Dr. Hildon Chaves, que reúna todas as força populares possíveis, principalmente profissionais ligados ao meio ambiente, para, juntos, arregaçarem as mangas e executarem um programa de arborização, contribuindo, assim, para mudar a paisagem urbanística da nossa cidade e, consequentemente, reduzir as altas temperaturas que se abatem sobre seus moradores.

 (*) Valdemir Caldas