Por que um governo com tantos especialistas, mestres e doutores não consegue deslanchar?
É deveras preocupante a situação de incúria administrativa a que chegou o município de Porto Velho, exigindo do prefeito doutor Hildon Chaves uma tomada de posição. Não é possível conviver mais com tanta improvisação no trato de assuntos essenciais à população.
O que se tem visto, até agora, é uma administração aturdida em meio a um turbilhão de problemas que se vai acumulado a cada dia, sem que apareçam as luzes da sabedoria para, pelo menos, minimizar as agruras de um povo exausto de tanto sofrer.
Prova disso pode ser observado em três setores estratégicos do governo. Isso não que dizer, contudo, quenão existam outros padecendo do mesmo mal. Especialista em trânsito, o senhor Marden Negrão foi importado de São Paulo para comandar a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte, com a missão, segundo ele, de “colocar ordem no galinheiro”. Nos dez meses e quinze dias que ficou à frente da SEMTRAN, porém, o máximo que Negrão conseguiu foi instalar uma placa de sinalização na Rua Duque de Caxias, cujo feito fez questão de registrar nas redes sociais.
Com a decapitação de Negrão, por motivos óbvios, o prefeito recorreu aos conhecimentos de outro especialista no setor de trânsito. Foi buscar em Vilhena o engenheiro e pós-graduado na área, Fábio Sartori, que nem chegou a esquentar a cadeira direito, permanecendo no cargo apenas quatorze dias.
Na SEMUSA, a situação não é diferente. O especialista em gestão pública, Alexandre Porto, assumiu a pasta com a responsabilidade de melhorar a saúde do portovelhense. Um analgésico hoje, outro amanhã. Foram oito meses de improvisação, até que o doutor Alexandre aplicou o remédio errado e mandou o paciente para a UTI. Os últimos boletins revelam um quadro grave. O substituto de Porto, Orlando Ramires, que também é especialista, ainda não descobriu a medicação adequada para a patologia do paciente, que vai definhando a cada dia.
Em outubro do ano passado, o coronel João Chrisóstomo Moura assumiu a Secretária Municipal de Infraestrutura e Serviços Básicos – SEMISB – com a missão de realizar o maior programa de asfaltamento que a cidade de Porto Velho já viu. Deixou o posto sem conseguir asfaltar duzentos metros de uma rua que dá acesso ao conjunto residencial Cristal Calama. E ai eu pergunto: Por que um governo que já teve e ainda têm em seus quadros especialistas, mestres e doutores, nas mais diversas áreas do conhecimento, não consegue avançar em termos ações concretas e duradouras, que contribuam de alguma maneira para mudar a face deformada de Porto Velho e, principalmente, melhorar a qualidade dos serviços que presta à sociedade?
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